Perda de rentabilidade por baixa absorção dos recursos planejados e disponíveis

Perda de rentabilidade por baixa absorção dos recursos planejados e disponíveis
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25/08/2022

Para falar de gestão de recursos, absorção ou planos de produção, vamos relembrar o processo para a elaboração de um plano de produção, que se inicia na área Comercial, com o Plano de Vendas, que é então passado para os responsáveis pelas áreas de Operação e estes, com esta informação, podem iniciar seus planejamentos e orçamentos para o ano ou revisões periódicas do plano existente.

Parte dos planos Operacionais incluem os planos de Produção e plano de Despesas, que serão os recursos que a empresa disponibiliza para a produção dos produtos planejados pela área Comercial para serem vendidos. 

Esses recursos, uma vez negociados e aprovados pela direção da empresa e atrelados ao volume compromissado para suportar plano de vendas, nos levam ao cálculo dos custos standard para cada produto e a expectativa da empresa que Operações entregará o plano de produção sem ultrapassar (de preferência abaixo) do plano de despesas aprovado.

Estes custos standard gerados a partir dos planos de produção e venda são, portanto, provisionais e esperados, mas ainda não são os melhores custos possíveis e otimizados pelas ações de melhoria também esperados de serem implementados e atingidos.

A partir dos pontos de partida acima, mensalmente os planos de produção são revisados, os custos analisados e comparados com o aprovado e se pode verificar se os recursos disponibilizados pela empresa, como citamos acima, estão sendo absorvidos corretamente, gerando custos unitários dos produtos iguais ou menores que o orçado e se não existem perdas e desperdícios que elevarão os custos nos próximos meses. Esta análise que chamamos de “nível de absorção”, um indicador de fácil cálculo e altamente eficaz na gestão de produtividade.

Como exemplo prático, se a absorção for de 80%, significa que 20% dos recursos serão perdidos ou desperdiçados e consequentemente pagos ou rateados pelos produtos parte deste plano, isto é, os custos unitários irão subir proporcionalmente, ultrapassando o custo standard previamente negociado. Obviamente as margens e a rentabilidade da empresa também serão reduzidas por este aumento do custo dos produtos produzidos.

Em situações de equilíbrio de estoques e vendas, não é possível simplesmente adicionar produtos nas linhas de produção para reduzir as perdas ou os custos não absorvidos e correr o risco de posteriormente ter que jogar produtos vencidos ou não vendidos fora. Devemos, além de olhar a absorção, analisar os produtos de alto giro para administrar e definir soluções para uma situação de baixa absorção.

Lembrando que o custo unitário dos produtos, em um mercado competitivo onde guerra por preços de venda podem fazer sua empresa ganhar ou perder “Market Share”, é um fator determinante para o sucesso contra seus competidores e vice-versa.

Antes também de tomar decisões sobre inserir mais produtos no plano do mês para equilibrar a absorção, análises devem ser feitas regularmente para corrigir desvios de planos de venda e de produção e olhar e planejar melhor os meses por vir, pois poderemos constatar que o impacto negativo de absorção ou níveis de estoque e capital de giro poderão fugir do controle!

É neste momento que uma boa análise dos recursos e ajustá-los, bem como uma boa análise de produtividade e redução de custos se faz necessária e imprescindível. É também neste momento que ferramentas adequadas de medição e análise permitem identificar as oportunidades, o tamanho/complexidade das medidas corretivas necessárias e a velocidade com que estas medidas corretivas e de melhorias precisam ser incorporadas/implementadas. Enfim, tomada de decisão correta exige informação precisa e antecipadamente para dar tempo suficiente para implementá-las.

Um nível de gestão competente e que podemos chamar de Excelência em Gestão, está diretamente e proporcionalmente ligado a um nível de informação e agilidade para identificar as oportunidades e as necessidades de mudança antecipadamente e com acuracidade.

Consulte o Simula Farma, nosso sistema de gestão de produtividade, simulação de mudanças e impactos nos resultados, entre outras coisas que este sistema pode ajudar muito no entendimento e identificação das oportunidades que sua fábrica tem e que você pode não estar explorando adequadamente, deixando passar melhoria de performance ou redução de possíveis de serem atingidas por falta da ferramenta adequada.

A PGI Farma possui ferramentas e know-how de implementação de projetos de melhoria de produtividade e redução de custos unitários em diversas empresas grandes e oferece serviços de implementação a empresas que desejam melhorar sua performance e otimizar suas etapas do processo produtivo.

Entre em contato conosco para uma conversa técnica e avaliação se podemos ajudar em suas necessidades e oportunidades.

Por Izidoro Vignola e Roberto Darienzo


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IZIDORO CORREA DA SILVA VIGNOLA

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Co-Founder PGIFarma and Visus Integrate Formação Acadêmica: Conselheiro de administração pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa MBA (fechado para Rhone Poulenc) em gestão estratégica, na Cranfield University (Inglaterra) Especialização em Administração Industrial (Vanzolini) Engenheiro Mecânico pela FEI Experiencias (33 anos de experiencia na área industrial): Co- Fundador do Portal de Gestão Industrial Farma Co- Fundador Visus Integrate Consultor há 10 anos Diretor de estratégia e tecnologia industrial na AVENTIS FARMA Diretor de projeto de transferência de fabricas Diretor industrial Gerente de produção Gerente de manutenção Gerente de projetos

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